quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Lava Louça todo dia....

Que agonia!!!

Não é à toa, concordo com o autor da música.

Outro dia estava com a pia cheia de coisas sujas para lavar: 4 Pratos pequenos, 3 colheres grandes e 4 pequenas, 4 copos grandes e 2 americanos, 6 facas, 2 tupperwares, 1 assadeira,  5 garfos, 3 canecas, 6 facas, 4 pratos grandes e 1 panela. Impressionante como em 3 dias acumula tanta coisa!

O que eu pensei ao ver tudo isso?
Como é chato lavar louça. Precisamos ter alguma solução boa para essa árdua tarefa do lar.

Inventaram a máquina de lavar louça. Ok, a intenção foi boa, mas na prática...
Você precisa fazer uma pré-lavagem na pia, tirar todo excesso dos pratos, talheres, enxaguar os copos, ou seja, você praticamente lavou tudo e colocou na máquina. Depois de esperar 3 horas você retira tudo e percebe que ainda há alguma coisa suja que precisa ser lavada. Trabalho em dobro. Ou em triplo.

Pensei em usar tudo descartável. Comeu, prato no lixo. Bebeu, joga o copo fora. Garfo, faca, colher.... tudo vai pro lixo. Pia sequinha, sem uma gota de água. O problema são os talheres que as pontas dos garfos ficam cravadas na carne e as facas não cortam nem alface.

Reclamação só dos ambientalistas, que irão dizer que eu estarei consumindo um plástico desnecessário e que não se decompõe. Eu me defendo dizendo que economizarei muita água. E não irei poluir os rios com detergente. Afinal, a reciclagem está na moda e economizar água é a bola da vez!

Se lavar louça fosse bom, quando você vai até um restaurante sem dinheiro para pagar a conta, te mandariam limpar a privada, não os pratos.



sexta-feira, 17 de junho de 2011

Caindo fora!

Uns dizem que a culinária é a sua maior invenção, outros que são os perfumes. Não concordo com nada disso. Pra mim a maior invenção dos franceses foi a Saída. Isso mesmo, sair à francesa é a invenção do século!

Todos lembram apenas das entradas: a noiva entrou radiante, os times entraram perfilados em campo, fulano chegou cantando... mas no final, como eles saíram? Ninguém se lembra!

Eu sou um franco partidário dessa modalidade de ir embora sem dar tchau. Sair o mais rápido possível dos locais e, de preferência, sem ser visto.

Antes de eu explicar meus motivos, faça uma reflexão: pense nas últimas festas que você foi. Você se lembra exatamente de como se despediu de todos que foram? Todos que te deram Oi te deram o Tchau?
Certamente você deve se lembrar de uns 70%.

Agora vai a minha explicação. Imagina você lá, todo pimpão numa festa. Vai ali, conversa com um aqui, bebe um pouco, come algumas coisinhas e, sei lá, depois de umas 4 horas você quer ir embora. Você precisa ir embora. Acordar cedo no dia seguinte, você está cansado, você está de saco cheio, enfim, chegou a hora de ir embora. Numa festa normal isso leva uns 20 minutos. Até você achar todo mundo, aí um sempre diz "nem falei com você direito", outro diz "mas já? Tá cedo". Outro fala "lembra daquele dia...", outro diz "preciso de dicas de viagens" e outros "vamos marcar aquele buteco que nunca sai". O pior de tudo é que nesse tempo todo nada vai mudar na sua vida, nada vai ser planejado, organizado e a maioria nem vai lembrar disso no dia seguinte, e você, sim, vai estar puto da vida pelos minutos perdidos!

A solução pra isso é a boa e velha “francesada". Abre a porta e caminha normalmente para fora da casa. Se alguém te pergutar alguma coisa, simplesmente diga "vou no carro", ou "o celular funciona melhor aqui".

Pronto, fim dos problemas!

Agora se você acha que é certo ou não, sei lá, não me venha dizer isso na hora que eu pensar em ir embora!





quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Café

Espresso, curto, doppio, cappuccino, moccacino, carioca, seja lá qual for, todo mundo sempre toma seu cafezinho.

As cafeterias estão cada vez mais modernas, com ambientes que fazem você se sentir em locais realmente aconchegantes.

Uma coisa que sempre gosto de ver são as máquinas de café. Uma verdadeira obra da engenharia. De metal, ferro, bem robusta, geralmente arredondadas no topo, com vários marcadores, mostrando a temperatura, a pressão, o nível de água. Um caninho que sai um vapor para ferver o leite em segundos.

Aquelas xícaras todas sendo aquecidas em cima tem o seu charme. A cafeteira expressa realmente é um imponente maquinário.

O processo de tirar um espresso (em italiano com "S") é um processo muito bonito. O Barista, que muitas vezes é comparado a um sommelier, coloca os grãos para moer num moderno moedor. Logo em seguida coloca o cachimbo (aquela peça metálica) embaixo, e com um pincel tira delicadamente o execesso de pó.

Num movimento sutil, encaixa o cachimbo na máquina e virando com uma certa brutalidade para o encaixe perfeito.

Aperta uns botões e toda a engenharia entra em funcionamento para sair lentamente o líquido divino que cai num ritmo bem lento enquanto a xícara vai se enchendo.

Mas depois dessa ternura toda o cachimbo é rapidamente virado, tirado da máquina às pressas, enquanto uma gaveta é aberta. Logo em seguida ele é esmurrado, espancando, porrada atrás de porrada na gaveta para tirar todo o resto de pó, que agora não serve mais pra nada, é lixo!

Depois, discretamente a gaveta é fechada dando início ao processo novamente.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Coxinha!

Ao lado do pão de queijo e do brigadeiro, a coxinha está entre as 7 divinas maravilhas gastronômicas criada pelo povo brasileiro. Essa iguaria está presente na alimentação das pessoas, seja como almoço, um lanchinho da tarde e principalmente em festas de crianças. Seu gosto único é sempre de frango e, em alguns excelentes casos vem com uma pitadinha de catupiry.

Mas a grande polêmica gira em torno da primeira bocanhada: Você começa pela tampa ou pelo cone da coxinha?

Eu sempre vou pela tampa, mandando o recheio direto pra dentro. Quero sentir aquele divino gosto logo de cara. E a cada mordida a satisfação só aumenta. Deixando o cone de massa perdido no final, provavelmente com uma porção maior de tabasco pra disfarçar.

Tem pessoas que preferem começar pelo cone, com aquela enorme quantidade de massa buta no começo e preferem a última mordida sendo "a nata da coxa".

E não tinha como não falar da famosa rivalidade envolvendo os Comedores de Coxinha, a aclamada Tampa X Cone. Já vi algumas vezes os Cones não emprestando o tabasco pros Tampas, os Tampas escondendo o cat chup, não empresatam o guardanapo e até brigas de amigos por conta disso. Dizem que até divórcio aconteceu.Já vi pessoas com essa opção em perfil em redes sociais: João, 20 anos, Rio de Janeiro, Flamengista, Cone.

Pra mim não tem jeito, se eu não começar pela tampa, a coxinha azeda!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Meu pé esquerdo

Não sei quando isso começou, mas reparei que já vem acontecendo há pelo menos uns 2 anos.

Quando vou colocar a meia e o tênis, eu sempre preciso colocar primeiro o pé esquerdo.

Diariamente, sistematicamente, todos os santos dias eu coloco primeiro a meia esquerda, depois a direita. Depois o tênis esquerdo e por fim o direito.

Não tem jeito, é sem pensar, é sem perceber e é assim que tem funcionado.

Se por acaso eu pego primeiro o tênis direito, eu largo e coloco o esquerdo. Não consigo quebrar essa rotina.

Teve um fatídico dia que calcei primeiro o direito... que dia trágico, tudo deu errado. Elevador atrasou, moto pifou, choveu, internet caiu, sono, fome, tricolor perdeu, a cerveja estava quente e com certeza eu não dormi direito nessa noite. Tudo isso por causa de um maldito pé direito. E ainda dizem que o pé errado é o esquerdo. Vai entender...